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Presidente da Ucrânia diz que país foi ‘deixado sozinho’

‘Quem está disposto a lutar conosco? Não vejo ninguém’, afirmou Volodymyr Zelensky em pronunciamento

Presidente da Ucrânia diz que país foi ‘deixado sozinho’ após invasão russa
Presidente da Ucrânia diz que país foi ‘deixado sozinho’ após invasão russa Twitter (Reprodução)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que seu país foi “deixado sozinho” para se defender contra a invasão russa.

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“Nos deixaram sozinhos para defender nosso Estado”, disse Zelensky em um pronunciamento televisionado na última quinta-feira (24). “Quem está disposto a lutar conosco? Não vejo ninguém. Quem está disposto a dar à Ucrânia uma garantia de adesão à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)? Todos estão com medo.”

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O líder ucraniano também decretou que cidadãos com idade para servir no exército deverão fazê-lo. Mais cedo, o presidente já havia pedido o apoio dos moradores do país após a invasão.

Homens estão proibidos de deixar o país

Todos os cidadãos da Ucrânia do sexo masculino de 18 a 60 anos estão proibidos de deixar o país, informou o Serviço de Guarda de Fronteiras do Estado nesta sexta-feira (25). A decisão é válida pelo tempo que a Lei Marcial estiver em vigor.

Zelensky decretou Lei Marcial ontem, após a Rússia iniciar os ataques militares ao país. Trata-se de uma norma implementada em cenários de conflitos, crises civis e políticas, que substitui as leis civis por militares.

“Em particular, é proibido que homens de 18 a 60 anos, cidadãos ucranianos, deixem as fronteiras da Ucrânia”, informou comunicado assinado por Zelensky. “Este regulamento permanecerá em vigor durante o período do regime legal da lei marcial. Pedimos aos cidadãos que levem em consideração esta informação.”

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Ainda na declaração, o presidente disse que “para garantir a defesa do Estado, mantendo a prontidão ampla de combate e movimentação das forças armadas da Ucrânia e outras formações militares”, foi ordenada uma movimentação militar geral, inclusive na capital, Kiev e todas as principais cidades da Ucrânia. “A mobilização deverá ser realizada no prazo de 90 dias a contar da data de entrada em vigor deste decreto”, diz o comunicado.

Também foi ordenado o “recrutamento de recrutas, reservistas para o serviço militar, sua entrega a unidades militares e instituições das Forças Armadas da Ucrânia” e outros serviços de segurança do Estado.

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