A tragédia de Brumadinho, em Minas Gerais, completa três anos nesta terça-feira (25). No total, 264 corpos já foram resgatados na área do rompimento da barragem da Vale, mas seis pessoas seguem desaparecidas (veja a relação abaixo).
A última vítima a ser identificada, em dezembro do ano passado, foi Lecilda de Oliveira, de 49 anos. Ela era analista de operações e trabalhava na mineradora há 28 anos.
O rompimento da barragem aconteceu no dia 25 de janeiro de 2019, quando a lama e rejeitos de minério de ferro atingiram uma parte da área administrativa da barragem onde havia funcionários, hotéis, sítios, fazendas e casas de moradores locais.
Uma ação penal que apura a responsabilidade pelo caso ainda corre na Justiça. Por enquanto, 16 pessoas são acusadas pelo crime de homicídio, entre elas estão ex-diretores da Vale e executivos da empresa alemã Tüv Süd, responsável por atestar a segurança da barragem.
Buscas
Desde a tragédia, o Corpo de Bombeiros faz buscas pelos desaparecidos. No entanto, em função das fortes chuvas que atingiram Minas Gerais desde o fim de 2021, os trabalhos precisaram ser interrompidos. Segundo a corporação, as atividades devem ser retomadas a partir de fevereiro.
Os bombeiros dizem que as buscas não têm prazo para encerramento e que o objetivo é encontrar todas as vítimas da tragédia.
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Por enquanto, seguem desaparecidos:
- Maria de Lourdes da Costa Bueno, de 59 anos - moradora de São José do Rio Pardo (SP), passava férias com a família em uma pousada atingida pela lama
- Tiago Tadeu Mendes da Silva, de 34 anos - trabalhava como mecânico industrial na Vale
- Cristiane Antunes Campos, de 34 anos - era funcionária da Vale
- Olímpio Gomes Pinto, de 56 anos - trabalhava em uma empresa que prestava serviços à Vale
- Nathalia Porto Araújo, de 25 anos - era estagiária administrativa da Vale
- Luís Felipe Alves, de 30 anos - era engenheiro de produção e funcionário da Vale