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Escolas de São Paulo: análise em areia já detectou ovos de parasitas

Laboratório de zoonoses de SP faz análise gratuita nas escolas e parques públicos

Criança brincando em caixa de areia (Foto: Reprodução)

De janeiro de 2019 a outubro de 221 o laboratório de Zoonoses e Doenças Transmitidas por Vetores (Labzoo) da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo analisou 337 amostras de areia de 13 escolas públicas, 12 particulares e três parques municipais da cidade.

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Do total de amostras analisadas, 192 estavam contaminadas com ovos de Ancylostoma spp., que causa o amarelão, de Toxocara spp., um parasita que habita o intestino delgado, e  de Ascaris lumbricoides, popularmente conhecida como lombriga.

Esses parasitas podem contaminar outros órgãos do corpo e causar doenças graves, com sintomas como infecções, febre, dor abdominal e diminuição da visão, entre outras.

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O acesso de animais e a falta de recolhimento das fezes deles, além da falta de derverminação, são os principais responsáveis pelo aparecimento desses parasitas, de acordo com a responsável pelo setor de parasitologia do Labzoo, Simone Zaahry Pires Bandão.

“Cuidar dessas areias é extremamente importante, pois, se estiverem contaminadas e as crianças brincarem nelas podem contrair as parasitoses”, explica.

O serviço de análise em areias de escolas públicas e parques públicos é gratuito e pode ser acionado pelo e-mail do Labzoo (clique aqui). Para escolas particulares, é cobrada uma taxa de cada R$ 30,50 por amostra para análise parasitológica e R$ 49,50 para micológicas.

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