O Massachusetts Institute of Technology (MIT), sediado nos Estados Unidos, está com inscrições abertas no programa de pós-doutorado para apoiar o recrutamento e desenvolvimento de jovens pesquisadores no campo da pesquisa da Síndrome de Down. Segundo a universidade, os candidatos de todo o mundo podem se cadastrar, mas será dada preferência a brasileiros. É exigida a proficiência em inglês.
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As inscrições serão recebidas até que todas as vagas sejam preenchidas. Os bolsistas devem ser indicados por um líder do corpo docente do centro e ter um pacote de inscrição aprovado.
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As vagas são oferecidas pelo Alana Down Syndrome Center (ADSC), do MIT, uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em programas que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013.
Os premiados com as bolsas de pós-doutorado receberão salário de 60 mil dólares por cada ano no programa, sendo que a bolsa pode ser mantida por até dois anos.
Todas as bolsas incluirão fundos separados para cobrir o custo do plano de seguro saúde do MIT para o bolsista e seus familiares elegíveis. A bolsa também cobre 850 dólares anuais de despesas relacionadas à pesquisa, como a aquisição de computadores pessoais, realização de viagens para conferências ou custos dos materiais necessários para a realização do projeto.
“Queremos que os pesquisadores brasileiros com PhDs conheçam esta oportunidade de bolsa de post-doc nas áreas de pesquisa sobre a síndrome de Down e entendam o passo-a-passo de como se candidatar a ela. Assim temos mais chances de termos mais brasileiros no MIT”, afirma Rosabelli Coelho-Keyssar, diretora do MIT Brazil Program.
Laís Fleury, diretora da Alana Foundation, ressalta que os valores do Alana estão alinhados aos próprios valores da universidade e sua missão. “Estamos muitos esperançosos com o impacto que esta bolsa pode ter. Queremos encontrar pesquisadores que tenham abordagens inovadoras e com foco nos impactos positivos na saúde de pessoas com síndrome de Down e também, que queiram buscar tecnologias que ajudem a eliminar barreiras que impedem que essas pessoas possam ter uma vida plena da sua maneira”, afirmou.