A taxa de mortalidade infantil no estado de São Paulo em 2020 foi de 9,75 óbitos de menores de um ano a cada mil nascidos vivos – a menor já registrada. Em 2000, a taxa era de 17 por mil nascidos vivos. Os dados, divulgados hoje (10), são da publicação anual realizado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
As menores taxas de mortalidade infantil foram observadas em São José do Rio Preto (7,8 por mil nascidos vivos), Ribeirão Preto (8,6) e Campinas (8,9). Já as maiores ocorreram na Baixada Santista (11,1), Registro (10,7) e Itapeva (10,5).
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“Está é uma marca histórica fruto de um trabalho conjunto e contínuo entre o estado e os 645 municípios. As iniciativas e ações preventivas voltadas para a saúde da mulher e da criança fizeram com que São Paulo chegasse a um patamar único em sua história. O objetivo agora é ainda mais desafiador e vamos trabalhar para continuar diminuindo estes índices”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn.
De acordo com o governo do estado, aproximadamente nove a cada dez mortes infantis estão relacionadas a doenças originadas no período perinatal (entre 22 semanas de gestação até os sete dias após o nascimento do bebê), como malformações congênitas; doenças infecciosas e parasitárias, e do aparelho respiratório.
O período neonatal precoce (de 0 a 6 dias de vida) é quando ocorre a maior proporção dos óbitos infantis, com 51% do total.