Com a reabertura das escolas em grande parte do país, neste início de agosto, muitas instituições de ensino estão exigindo o uso da máscara infantil PFF2 ou cirúrgica para os alunos que voltarão a frequentar as aulas presenciais. Máscaras infantis PFF2 só começaram a ser fabricadas no país recentemente, pela Ekomascaras, que já produz a PFF2 adulta. Comercializado em diversas cores, o modelo é indicado para crianças a partir de 3 anos de idade.
A mais segura
“No início da pandemia, por falta de equipamentos de proteção individual (EPI), foi recomendado que as crianças usassem máscaras de pano. Agora, com a disponibilidade das máscaras PFF/N95, é válido oferecê-las às crianças e aos adolescentes”, afirma Adyleia Contrera Tora, pediatra e professora da Unicamp. Mas ela alerta aos pais para que verifiquem o certificado de comprovação dos padrões de segurança.
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Capacidade de vedação
A máscara PFF2, sigla que significa “peça facial filtrante”, é semelhante à N95, produzida nos Estados Unidos, e ambas oferecem maior capacidade filtrante e de vedação, sendo indicadas para uso em locais fechados ou com maior risco de transmissão da covid-19.
Alternativa em dose dupla
Nos casos em que a PFF2 não fique adequada no rosto da criança, a indicação é que ela use máscara cirúrgica infantil, comercializada em tamanhos menores e que permite uma maior filtragem, e uma máscara de tecido por cima, que garante uma maior vedação. As máscaras cirúrgicas devem ser feitas em TNT (tecido não-tecido), possuir três camadas e ter clipe para o nariz. Já as máscaras de pano devem ter um bom ajuste ao rosto para evitar vazamento de ar pelas laterais.
A melhor é a bem ajustada
Especialistas ressaltam, porém, que o principal é que a máscara “vista” bem na criança. “A melhor máscara é aquela que está bem ajustada ao rosto e que a criança se sente confortável para fazer suas atividades”, defende a pediatra e infectologista Alessandra Pala.