A Vale tem direcionado todos os esforços para aprimorar seus procedimentos de segurança e renovar seu pacto com a sociedade. As obras de descaracterização de barragens a montante são parte desse compromisso. Nesta página, você encontra o compilado de ações e iniciativas direcionadas para descaracterização, obras de contenção e reforço de barragens. Essas obras são essenciais para fortalecer a gestão das nossas operações.
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Segundo a Agência Nacional de Mineração, a barragem descaracterizada é uma estrutura que não recebe, de forma permanente, aporte de rejeitos e/ou sedimentos provenientes de suas atividades e que deixa de possuir ou de exercer a função de barragem.
A adoção desta prática pode parecer simples, mas não é. Imagine que cada barragem possui uma identidade própria, como uma “impressão digital”.
Antes de qualquer iniciativa no processo de descaracterização, é necessário desenvolver um estudo minucioso e aprofundado para entender as condições e especificidades que a barragem possui naquele local e, a partir daí, traçar qual será a melhor alternativa para a aplicação da prática.
Para respeitar essas particularidades, a Vale está adotando diversos modelos para as suas descaracterizações. Clique aqui para conhecer melhor os dois modelos.
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Obras de contenção
Em conjunto com os processos de descaracterização e visando reforçar a segurança das comunidades e do meio ambiente, também estamos executando uma série de obras de contenções emergenciais para algumas das barragens a montante que serão descaracterizadas e que apresentam maior grau de risco.
A contenção funciona para reter os rejeitos em um cenário extremo de rompimento da barragem.
Geralmente, são escolhidos materiais como concreto, pedras ou metais para compor essas estruturas, podendo variar de acordo com as caraterísticas geológicas da região.
Barragens com estruturas de contenção para aumento da segurança:
- Barragem Sul Superior (Mina Gongo Soco);
- Barragem B3/B4 (Mina Mar Azul);
- Barragens Forquilhas I, II e III e Grupo (Mina Fábrica).
A Vale monitora suas barragens 24 horas por dia, no Centro de Monitoramento Geotécnico, o que garante que essas etapas de construção sejam realizadas de forma segura para todos os envolvidos nas obras e as comunidades.
Esse monitoramento é realizado por meio de câmeras, estação robótica (capaz de detectar movimentações milimétricas na estrutura) e piezômetros automatizados – dispositivo que faz a medição de temperatura, pressão e volume da água – e conta com profissionais de prontidão para garantir uma tomada de decisão embasada, rápida e segura.
Já os trabalhadores que realizam atividades diretamente nas barragens são capacitados no Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) e contam com serviços de apoio para resgate imediato em uma situação de emergência.
Sabemos que obras nas barragens podem gerar impactos às comunidades próximas. Para amenizar esse efeito, são executadas, com regularidade, as seguintes ações:
- Caminhões-pipa molham as vias de acesso às obras para evitar dispersão de poeira;
- Medidores de ruído são instalados para controlar limite de som proveniente das obras;
- Sistema de telemetria, que monitora a velocidade dos caminhões utilizados no transporte de materiais para as obras, foi implantado para reforçar a segurança do tráfego;
- Sinalização de segurança em acessos e vias próximas às obras;
- Veículos utilizados nas obras passam por inspeção visual para garantir as condições de tráfego;
- Trabalhos de sensibilização dos motoristas são realizados, por meio de campanhas educativas, blitz e testes com bafômetro;
- Foram criados acessos alternativos para reduzir o tráfego de veículos pesados nas vias utilizadas pelas comunidades.