A Prefeitura de São Paulo anunciou ontem que o Bilhete Único anônimo, aquele que não têm cadastro ou CPF associado, deixará de ser aceito no transporte público a partir de 1º de setembro.
Segundo a SPTrans, empresa municipal que gerencia o transporte, o objetivo da mudança é facilitar a identificação dos usuários e combater as fraudes, que muitas vezes se valem dos cartões anônimos, que são também mais antigos.
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A troca vai exigir um certo ritual burocrático dos passageiros que utilizam os cerca de 2,6 milhões de cartões anônimos que ainda estão ativos na capital (veja o passo a passo ao lado).
Estes usuários têm um mês para associar um CPF ao bilhete, o que é possível fazer sem sair de casa, pelo site da SPTrans. Quem não realizar esse procedimento, não conseguirá colocar mais créditos a partir de 16 de julho e poderá apenas utilizar o saldo disponível.
Essa fase de transição vai se prolongar até 1º de setembro. A partir daí, todos os cartões anônimos deixarão de ser aceitos nas catracas do transporte público.
A alternativa para os usuários é fazer um Bilhete Único personalizado, também pelo site da SPTrans. Com nome e CPF do usuário, esse tipo de cartão, que é gratuito, pode ser carregado com créditos dos tipos Comum, Estudante, Vale-Transporte e Mensal.
Os créditos remanescentes do bilhete sem cadastro não serão perdidos, pois poderão ser transferidos para o cartão cadastrado no mesmo CPF ao qual ele for associado.