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Ataques nas redes contra a CoronaVac prejudicaram vacinação, diz pesquisa

As ‘fake news’ disseminadas por grupos políticos tentando descredibilizar  a vacina CoronaVac, produzida pela empresa farmacêutica chinesa Sinovac e envasada no Brasil pelo Instituto Butantan, podem afetar a imunização da população e fortalecer grupos antivacinas.

A conclusão é de um estudo da Rede de Políticas Públicas e Sociedade, grupo formado por mais de 100 cientistas e pesquisadores de instituições brasileiras e estrangeiras, que foi publicado com o nome “Covid-19: Políticas Públicas e as Respostas da Sociedade”.

Os pesquisadores analisaram o conteúdo do Twitter e Facebook entre abril de 2020 e março de 2021 compartilhado por políticos e influenciadores e concluíram que houve uma confluência de narrativas contra a CoronaVac e contra a vacinação, com divulgação inclusive de notícias falsas e sem base científica.

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Esse conteúdo, dizem os cientistas, pode induzir a população a recusar o imunizante e também prejudicar o relacionamento com parceiros comerciais e fornecedores de insumos para a fabricação da vacina, como a China.

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O estudo faz ainda um histórico das principais fake news veiculadas nas redes com objetivo de minar a credibilidade da CoronaVac, como a alegação de que a vacina poderia alterar o DNA das pessoas e insinuações de que os brasileiros seriam cobaias da vacina.

O estudo conclui que  “no momento de emergência sanitária e humanitária que vivenciamos, com o Brasil se destacando entre os países com maior número de casos e óbitos por Covid-19 no mundo, a necessidade de uma orientação clara, transparente e pautada nas melhores evidências científicas disponíveis é imprescindível para a redução do número de casos e óbitos”.

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