Um pesquisa da Rede Nossa São Paulo em parceria com o IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), divulgada nesta terça-feira (dia 25), revelou que 67% da população paulistana desenvolveu pelo menos um sintoma durante a pandemia do novo coronavírus. Os mais apontado foi a alteração no sono, que atingiu 50% do moradores da cidade.
Além disso, outros problemas de saúde se mostraram comuns. São eles: mudanças repentinas de humor e/ou irritabilidade (atingiram 44% dos cidadãos), angústia e/ou medo (43%), alteração alimentar (37%), sinais ou sintomas de ansiedade (33%) e tristeza ou choro fácil (31%).
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O levantamento mostrou ainda que a pandemia impactou mais mulheres (76%) do que homens (57%). Entre as mulheres, 58% tiveram alterações no sono (homens: 41%), 54% tiveram mudanças repentinas de humor e/ou irritabilidade (homens: 32%), 50% angústia e/ou medo (homens: 34%), 43% alteração alimentar (homens: 30%), 41% tristeza ou choro fácil (homens: 19%) e 39% sinais ou sintomas de ansiedade (homens: 25%).
Além disso, 34% dos entrevistados declaram que pelo menos uma pessoa da casa utilizou serviços públicos de saúde para atendimentos relacionados à covid-19 nos últimos 12 meses, enquanto 26% disseram que pelo menos uma pessoa do domicílio utilizou serviços privados de saúde para atendimentos relacionados à doença no mesmo período.
Vinte e três por cento declaram que ao menos uma pessoa da casa foi diagnosticada com a covid- 19 nos últimos 12 meses.
A pesquisa também quis saber a opinião da população paulistana quanto às principais ações que deveriam ser realizadas para melhorar o processo de vacinação na cidade. O resultado foi o seguinte: adotar um modelo de agendamento para evitar filas e aglomerações (42%); disponibilizar agentes comunitários de saúde para irem até a população, evitando filas e aglomerações (40%); aumentar as campanhas de conscientização sobre a importância da vacina (38%); melhorar o acesso aos postos de vacinação (36%); combater as fake news (33%); e melhorar a divulgação do calendário de vacinação (31%).
Os entrevistados disseram também que grupos deveriam ser priorizados na campanha de vacinação contra a covid-19. Além das pessoas idosas, eles indicaram aquelas que precisam trabalhar fora e casa e se deslocam de transporte público (59%); pessoas com doenças crônicas (44%); pessoas que trabalham em serviços como comércio, supermercado, restaurante, etc (39%); professores de escolas públicas (36%); pessoas que moram em bairros com maior número de mortes pela covid-19 (28%); e pessoas de baixa renda e trabalho informal (24%).
A pesquisa ouviu 800 pessoas com mais de 16 anos, entre os dias 12 e 29 de abril, em todas as regiões da cidade de São Paulo.