Após os casos de contaminação com a variante indiana da covid-19 no Maranhão, mais dois estados investigam casos suspeitos e contaminação pela variante B.1.617.
No Pará, a Secretaria de Estado de Saúde investiga dois casos suspeitos no município de Primavera, a 193 quilômetros de Belém. Os pacientes teriam visitado o litoral maranhense na semana passada. No Ceará, um casos suspeito também está sob análise das autoridades sanitárias.
No último sábado, o Ministério da Saúde decretou a implantação de barreiras sanitárias em aeroportos e rodovias e o envio de testes rápidos de covid-19 para o Maranhão e estados com fronteiras para fortalecer a estratégia de bloqueio sanitário.
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O governo federal anunciou ainda que deve encaminhar ao estado do Maranhão 5% a mais de doses da vacina contra covid-19 para tentar diminuir a propagação da nova cepa.
Vacinas
Um estudo realizado pela agência de saúde pública da Inglaterra divulgado no último sábado mostrou que as vacinas da Pfizer/BioNTech e da AstraZeneca/Oxford são efetivas contra uma das variantes indianas do coronavírus.
A vacina da Pfizer registrou 88% de efetividade contra casos sintomáticos da variante B.1.617.2 duas semanas após a segunda dose, enquanto a Oxford obteve 60% de efetividade após a segunda dose.
Ambas apresentaram 33% de efetividade contra a variante após a primeira dose.
A variante B.1.617.2 é uma sub-linhagem da B.1.617, que já foi detectada no Brasil.
O artigo ainda não passou por revisão de pares (outros cientistas) e também não foi publicado em revista científica.