O governo federal assinou contratos com as farmacêuticas Pfizer e Janssen para a compra de 138 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Ao todo, 100 milhões de doses serão da Pfizer e 38 milhões, da Janssen. A maior parte das aquisições deve ser entregue no segundo semestre.
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No início da semana, o ministro da Saúde que está de saída, general Eduardo Pazuello, havia anunciado que o governo estava prestes a fechar os acordos de compra.
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No Brasil, duas vacinas já obtiveram o registro definitivo pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A da Janssen – de dose única – ainda não tem registro definitivo nem autorização para uso emergencial.
Hoje o Brasil aplica na população as vacinas CoronaVac, que conta com autorização emergencial, e a da AstraZeneca/Oxford.
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As vacinas da Pfizer e da Janssen já foram aprovadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para uso emergencial.
Veja o cronograma previsto de entrega das vacinas da Pfizer:
Abril: 1 milhão de doses
Maio: 2,5 milhões de doses
Junho: 10 milhões de doses
Julho: 10 milhões de doses
Agosto: 30 milhões de doses
Setembro: 46,5 milhões de doses
E confira também as datas previstas para as da Janssen:
Entre julho e setembro: 16,9 milhões de doses
Entre outubro e dezembro: 21,1 milhões de doses
IMPASSE COM A PFIZER
A negociação para a compra da vacina da Pfizer não é recente. As tratativas tiveram início no ano passado, porém o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmava não concordar com as cláusulas que isentam a empresa das responsabilidades quanto aos seus efeitos colaterais.
A Pfizer, em resposta, afirmou na época que as cláusulas apresentadas ao governo brasileiro eram compatíveis com as dos acordos fechados em outros países.
EFICÁCIA
Estudo comprovou que o imunizante da Pifzer/BioNTech tem 94% de eficácia para prevenir a doença de maneira sintomática e de 92% em evitar casos graves, sendo eficaz contra as cepas britânica e sul-africana.
Já a vacina da Janssen tem 87% de eficácia contra formas graves da variante brasileira.
MAIS OPÇÕES
O Brasil faz parte do consórcio Covax Facility, da OMS. Por ele, o Brasil deve receber 42 milhões de imunizantes.
O Ministério da Saúde informou que espera fechar acordo com a Moderna para a compra de 13 milhões de doses.
Há ainda negociação para a aquisição de 10 milhões de doses da russa Sputnik V.