Secretário municipal da Saúde de São Paulo, Edson Aparecido disse ontem que foi autorizado pelo prefeito, Bruno Covas (PSDB), a iniciar as negociações com os laboratórios para a compra de vacinas contra a covid-19 diretamente pela prefeitura.
Nesta semana, uma decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) já havia aberto essa possibilidade. A medida também foi aprovada anteontem por unanimidade pelos vereadores na Câmara.
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O foco da prefeitura está nas vacinas que não estão atualmente em aplicação pelo Plano Nacional de Imunização, desde que sejam autorizados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A campanha tem usado doses da CoronaVac, desenvolvida em parceria com o Instituto Butantan, e de Oxford/AstraZeneca, viabilizada em acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
O único imunizante que teve registro aprovado no país e que, por enquanto, não está na campanha nacional é o da Pfizer. Outras vacinas, porém, podem ser liberadas nas próximas semanas, como a Sputnik V e a Covaxin.
“Obviamente, nós precisamos aguardar a aprovação e a liberação de novas vacinas e laboratórios que estão em análise pela Anvisa. Com essas duas autorizações [do STF e da Câmara], a secretaria municipal já foi autorizada pelo prefeito para iniciar, então, negociações com esses laboratórios”, afirmou Aparecido.
Na noite de anteontem, a Câmara de São Paulo aprovou uma emenda que permite que a prefeitura compre vacinas, independentemente do plano federal.
Já o STF liberou na última terça-feira a compra de vacinas contra a covid-19 pelos estados e municípios caso as doses ofertadas pelo Ministério da Saúde sejam insuficientes para atender a demanda da população local.