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Com passagem pela polícia por violência contra a mulher, dono de buldogue que afogou cão pode ficar preso por 6 anos

O afogamento intencional aconteceu na praia de Copacabana, na altura do Posto 6 na última quinta-feira, 18. O advogado Zali Grillo Neiva, 45 anos, foi autuado em flagrante por maus-tratos aos animais, após ter sido acusado de afogar seu cão, um buldogue francês.

Em depoimento à polícia ele admitiu ter ingerido álcool antes de ir ao mar levando o animal. Ele teria tomado meia garrafa de vinho e entrou no mar com o cachorro. Os banhistas presenciaram a morte do animal e rapidamente chamaram guardas municipais, que abordaram o advogado e uma mulher que o acompanhava. Eles foram levados à 12ª DP (Copacabana), onde foram ouvidos e o homem acabou preso.

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A Lei 9605/98, de maus-tratos aos animais, prevê detenção de três meses a um ano e multa. No entanto, em caso de tratar-se de cão ou gato, a pena sobe para dois a cinco anos e multa. Em caso de morte do animal, como ocorreu na última quinta-feira, a lei prevê que a pena seja aumentada de um sexto a um terço.

Mas essa não é a primeira vez que o advogado Zali Grillo Neiva tem passagem pela polícia. Em setembro de 2012 ele agrediu uma mulher dentro de um shopping no Rio de Janeiro. Ele discutiu com Franciele de Toledo e, de acordo com testemunhas, depois do bate-boca, o advogado deu socos no rosto da mulher. Na ocasião ele foi preso em flagrante e levado para a delegacia. Zali foi autuado por agressão leve, com base na Lei Maria da Pena, e liberado após pagar fiança.

 

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