Muita gente pode ter ficado em dúvida se haveria ou não feriado de Carnaval em razão da pandemia, mas todo mundo sabia que não poderia deixar de cumprir os protocolos sanitários contra a covid-19 e muito menos fazer festa.
Quem se aventurou e foi flagrado, acabou punido pela Vigilância Sanitária, que realizou 6,9 mil inspeções no estado e aplicou 200 autuações entre os dias 12 e 16, da última sexta até terça-feira.
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Entre os punidos, de acordo com o órgão estadual, estão bares, baladas e festas clandestinas que permitiram aglomerações e presença de consumidores sem máscaras ou descumpriram as regra do Plano São Paulo.
Só na capital, foram 229 inspeções e 48 autuações. Ao todo, 19 estabelecimentos foram fechados, entre eles um que promovia festa para 380 pessoas na zona sul. Na zona norte, um bar foi autuado duas vezes por permitir clientes sem máscara.
Por conta da pandemia, o governo suspendeu o ponto facultativo do Carnaval neste ano, o que fez com que o período, tradicionalmente de folga e folia, se transformasse em dias úteis para a maioria dos paulistas.
Ainda assim, as autoridades montaram operação para fiscalizar o cumprimento da quarentena que mobilizou mil funcionários da Vigilância Sanitária e 31 mil policiais. “Essas ações foram realizadas para que pudéssemos redimir e reduzir a circulação do vírus”, afirmou ontem o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn.
PUNIÇÕES
Multas que podem ser aplicadas por descumprimento das regras da quarentena do Plano São Paulo
R$ 290 mil
valor máximo da punição para o estabelecimento que desrespeitar as regras a partir do Código Sanitário
R$ 5.278
é o valor que o estabelecimento paga para cada pessoa que for flagrada sem máscara
no local
R$ 551
é o valor que cada pessoa física paga se for flagrada sem máscara em espaços coletivos