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Por falta de limpeza, 46 escolas municipais de São Paulo adiam retorno

As escolas da rede municipal de São Paulo voltam a receber seus alunos nesta segunda-feira (15) para aulas presenciais, interrompidas por conta da pandemia do coronavírus.

O retorno, porém, não poderá ser cumprido por pelo menos 46 unidades que estão sem serviços de limpeza – equipes e material de higiene –, por causa de contratos com empresas prestadoras de serviço que não foram renovados. Para estes casos, o reinício foi adiado para o dia 22 – até lá, as aulas serão online.

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No último dia 10, uma publicação do Diário Oficial cancelou 46 contratos da empresa Limpadora Califórnia, mas o número de escolas sem condições higiênicas pode ser maior e não foi informado pela prefeitura. Ao todo, 1,4 mil unidades são atendidas pelas terceirizadas.

Procurado, o município confirmou que os contratos não foram renovados e que vai assinar novos acordos. O prazo para isso acontecer, no entanto, não foi divulgado.

Nas últimas duas semanas, as instituições da capital têm funcionado apenas para os professores organizarem o calendário letivo. A categoria, no entanto, anunciou  greve na última quarta-feira, alegando que não há estrutura suficiente para receber os estudantes presencialmente.

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