O governo de São Paulo desistiu da ideia de utilizar todo o estoque disponível da Coronavac – vacina produzida pelo Instituto Butantan contra a Covid-19 – logo na primeira aplicação. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira (dia 29).
ANÚNCIO
De acordo com o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, o Estado de São Paulo pediu ao Ministério da Saúde uma autorização para utilizar os imunizantes que estão guardados para aplicação da segunda dose. Para isso, o Estado queria uma garantia de que receberia doses suficientes para assegurar a segunda dose daqueles que já foram imunizados. Como essa garantia não foi oferecida, São Paulo manterá os imunizantes guardados.
Leia também:
Recomendados
VÍDEO: Pecuarista e filho médico suspeitos por mortes de idosos se entregam à polícia, em MT
Funcionário é baleado e decapitado dentro de hospital no Ceará; vídeo mostra desespero de colegas
Agressão, tortura e disputa por bens: ex-mulher faz denúncias contra pai de motorista de Porsche
- São Paulo cancela ponto facultativo do Carnaval
- Vacinação em idosos começa dia 8 de fevereiro em São Paulo
Com a mudança de estratégia, o governo estadual disse que vai realizar a aplicação da segunda dose dentro dos 28 dias estabelecidos anteriormente.
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, criticou a orientação do Ministério da Saúde. Para ele, as doses disponíveis deveriam ser aplicadas, ser a reserva de 50%. Segundo ele, a atitude não é condizente com a gravidade da epidemia.