A insatisfação da categoria em relação aos preços do diesel e pelo não cumprimento das promessas feitas na greve durante o governo Temer pode levar os caminhoneiros de todo o país a paralisar as atividades em 1º de fevereiro, de acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci.
De acordo com Stringasci, a pandemia não será um empecilho para a greve, já que os caminhoneiros trabalharam desde o início da disseminação da doença no país, e a proposta de paralisação já tem adesão de 70% da categoria.
O principal motivador da greve, de acordo com ele, é a alta do preço do diesel, que chega custar 60% do valor da viagem, e a categoria pede uma revisão na política de preços dos combustíveis.
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«Queremos preços nacionais para os combustíveis, com reajuste a cada seis meses ou um ano. Essa é uma das maiores lutas nossas desde 2018, e até antes, e até hoje», disse.
Outras reivindicações, que já haviam sido discutidas durante a última greve, também estão em pauta, como o preço mínimo do frete, que acabou judicializado e está no STF, e a implantação do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot)
O ANTB espera se reunir com o presidente Jair Bolsonaro, que teve o apoio da categoria em sua eleição, para discutir essas reivindicações.