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Covid-19: Suécia volta atrás e reforça medidas de distanciamento

As autoridades da Suécia anunciaram na terça-feira (24) que eventos com mais de oito pessoas, exceto funerais (com permissão de até 20 participantes), estão proibidos em todo o país. A regra de restrição adotada pela nação escandinava para frear o contágio da covid-19 é uma novidade. Até o início desta semana, o país permitia eventos de 50 a 300 pessoas, dependendo da reunião.

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“O pequeno alívio que tivemos no verão e no outono acabou. Mais pessoas estão se infectando. Mais leitos de UTIs estão sendo utilizados para pacientes muito doentes de covid-19. Mais pessoas estão morrendo”, disse o primeiro-ministro sueco, Stefan Löfven, durante o anúncio.

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Ao longo da pandemia viral que já matou mais de 1,4 milhão de pessoas no mundo, o enfrentamento sueco à crise sanitária foi bem mais leve e menos restritivo do que o colocado em prática por outros países europeus, em modelo elogiado por outros presidentes, como o brasileiro Jair Bolsonaro e o norte-americano Donald Trump. Agora, à medida em que a Europa enfrenta uma segunda onda de infecções, a Suécia reporta uma taxa de mortalidade de 62,91 por 100 mil habitantes, número superior aos vizinhos escandinavos que adotaram, desde o início, medidas de quarentena. A Dinamarca e Noruega, por exemplo, possuem uma tava de mortalidade de 13 e 5 por 100 mil habitantes, respectivamente.

Próximos passos

A UE (União Europeia) fechou um acordo para adquirir até 160 milhões de doses da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Moderna. Com a nova aquisição, o estoque de doses de imunizantes para a região chega a 2 bilhões de unidades. Até o momento, a UE já fechou acordos com a AstraZeneca, Pfizer-BioNTech, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson e CureVac. A partir das vacinas, o Reino Unido acredita que a situação no país se normalizará na Páscoa de 2021.  

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