O FMI (Fundo Monetário Internacional) apontou na terça-feira (13) que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil deverá recuar 5,8% em 2020, em meio aos impactos negativos da pandemia do coronavírus.
O dado é um pouco mais otimista do que a projeção divulgada em junho, de tombo de 9,1%. Apesar da melhora, a queda de 5,8%, se confirmada, será a maior desde 1962, quando teve início a série histórica disponibilizada pelo Banco Central.
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Em janeiro, antes de a crise do coronavírus atingir proporções globais, o FMI havia previsto que o PIB brasileiro poderia crescer 2,2% em 2020.
Os números continuam um pouco piores do que a previsão Focus desta semana. As instituições financeiras do Brasil que compõem o relatório acreditam em queda de 5,03% neste ano.
Para 2021, os dados do FMI continuam mais otimistas, embora tenham sido revisados para baixo, apontando crescimento de 2,8% no PIB brasileiro. No relatório anterior, a previsão era de 3,6%.
Os números ainda mostram o Brasil numa situação melhor do que o restante da América Latina e do Caribe, com projeção de queda de 8,1% neste ano.
De forma geral, a economia global deve sofrer retração de 4,4% em 2020 em razão da pandemia.