Foco

Onda de novos contágios paralisa reaberturas na Europa

Em decreto válido por duas semanas, a região metropolitana de Paris voltará com medidas de distanciamento social mais rígidas em virtude da pandemia de coronavírus. A prefeitura da capital francesa resolveu aumentar o controle de fluxo de pessoas nas ruas para frear uma segunda onda de contágio. Bares, a partir de hoje, estarão fechados e restaurantes deverão seguir protocolos mais restritos de higiene, assim como museus, teatros e cinemas.

“É uma escolha compartilhada pela prefeitura, pelo delegado e pelo prefeito regional, e ainda validada pelo governo federal”, contou a prefeita parisiense, Anne Hidalgo, ao jornal francês Le Monde.

QUER RECEBER A EDIÇÃO DIGITAL DO METRO JORNAL TODAS AS MANHÃS POR E-MAIL? É DE GRAÇA! BASTA SE INSCREVER AQUI.

Recomendados

Mas, ainda de acordo com o periódico, a resposta ao vírus na região de Paris tem acontecido em meio a embate entre a prefeita e o premiê do país, Emmanuel Macron. O Le Monde conta que a prefeitura tenta há meses interditar praças da cidade, mas que a medida não é validada pelo órgão federal.

Também na tentativa de frear a alta de casos, a Itália resolveu apertar os cintos no sul do país, na região da Campânia, onde Nápoles é a capital. De acordo com o governo, mais de 5,8 milhões de pessoas entraram em toque de recolher ontem. Assim como na França, as medidas são válidas até o dia 20 de outubro.

Neste modelo, o comércio poderá funcionar até as 23h e as ruas deverão permanecer vazias entre meia-noite e 6h do dia seguinte. Na Campânia, 14 mil pessoas já foram diagnosticadas com covid-19 e, até ontem, eram 465 mortos em virtude da doença, de acordo com autoridades sanitárias do país.

Já nos Estados Unidos, o prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, afirmou ontem que gostaria de recuar sobre a reabertura de nove regiões da cidade que apresentam alta de casos. Dentre elas, o Brooklin. Todavia, a medida não foi aprovada pelo governador do estado, o também democrata Andrew Cuomo.  

Tags

Últimas Notícias


Nós recomendamos