A lenta recuperação das vendas em shoppings está fazendo com que muitos empresários de médio e pequeno porte defendam a abertura por apenas 8 horas.
As chamadas «lojas satélites» ocupam aproximadamente 55% das áreas dos centros comerciais em todo o Brasil, em espaços entre 20 e 170 metros quadrados.
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Em São Paulo, o funcionamento está limitado a 8 horas diárias por causa da pandemia, mas há pressão para que os estabelecimentos voltem a operar normalmente.
Presidente da Associação Brasileira dos Lojistas Satélites, Tito Bessa Junior afirma que o fluxo de clientes ainda não reagiu.
Dono de uma rede de lojas de roupa, Ângelo Campos tem 35 pontos de venda em 8 estados. Com uma estrutura menor por causa da pandemia, algumas unidades estão sendo transferidas dos shoppings para a ruas. Para ele, expandir o horário de funcionamento é muito caro para o retorno que teria.
A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping defende a retomada dos centros comerciais como forma de fortalecer o faturamento. O presidente da Alshop, Nabil Sahyoun, destaca que, por causa da pandemia, as empresas podem aproveitar a flexibilização das leis.
Os lojistas apostam nas próximas datas comemorativas como Dia das Crianças, Black Friday e Natal para alavancar as vendas.
Em nota, a Associação Brasileira de Shopping Centers diz que a reabertura por mais horas é de absoluta urgência para a sustentabilidade dos negócios.