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São Paulo oficializa compra de vacina e já prevê início de imunização em dezembro

São Paulo oficializou na quarta-feira (30) a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac e pode começar imunização em dezembro.

O governo de São Paulo oficializou na quarta-feira (30) a compra de 46 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac e estimou que poderá iniciar a campanha de vacinação contra o novo coronavírus a partir de 15 de dezembro, desde que o imunizante se prove eficaz.

Uma das mais avançadas vacinas em desenvolvimento no mundo, a CoronaVac já teve a sua segurança comprovada a partir de testes realizados com 50 mil pessoas na China, mas ainda está em fase de conclusão dos ensaios clínicos que provarão ou não a sua eficiência.

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Os testes no Brasil começaram em julho e já envolveram 7 mil profissionais de saúde voluntários. A meta  é chegar a 13 mil. Os estudos no país, que deverão ser finalizados neste mês, são coordenados pelo Instituto Butantã, órgão ligado ao estado.

“Estamos confiantes e avançando positivamente com esperança de que essa será uma das mais promissoras vacinas contra a covid-19. Vamos respeitar os procedimentos de testagem e, após aprovação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária], o início da vacinação está previsto para o dia 15 de dezembro”, afirmou o governador João Doria (PSDB).

A campanha deverá começar pelos profissionais de saúde das rede pública e privada, como médicos e enfermeiros, e depois será levada para outros grupos prioritários.

A expectativa é de que o governo federal, por meio SUS (Sistema Único de Saúde), assuma o controle nacional de distribuição da vacina, que deverá ser aplicada em duas doses no intervalo de 14 dias. Se isso não ocorrer, o governo de São Paulo trabalha com um plano para fazer a vacinação local.

Dose de esperança

O contrato assinado ontem no Palácio dos Bandeirantes entre o estado e a Sinovac garante o fornecimento de 46 milhões de doses da CoronaVac até o fim do ano, sendo que 6 milhões virão prontas da China e as demais serão formuladas e envasadas aqui mesmo, no Butantã, a partir da matéria-prima chinesa.

O acordo, que também prevê a transferência de tecnologia da vacina do laboratório para o Butantã, foi fechado em 90 milhões de dólares (R$ 507,6 milhões). Já há entendimento entre as partes para a compra de mais 14 milhões de doses até fevereiro, mas que depende de novo contrato.

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