A taxa de pobreza na população da Argentina disparou em 2020. No mês de setembro, 40,9% dos habitantes ficaram na linha da pobreza, de acordo com relatório do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos da Argentina (Indec) divulgado nesta quinta (1º).
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Ainda, 2,9 milhões de argentinos (10,5% da população) vivem em situação de miséria absoluta. Esta é a pior taxa de pobreza registrada desde 2004, quando a crise econômica de 2001 colocou 44,3% dos moradores do país nesta faixa de renda.
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O número registrado no último mês é 5,5% maior do que no primeiro semestre de 2019. O presidente da Argentina, Alberto Fernández, que tomou posse em dezembro do ano passado, atribuiu os resultados aos efeitos da pandemia.
O Indec justificou, também, que que a pesquisa semestral ocorreu nos meses em que a queda de renda e o aumento do desemprego foram os mais fortes, como consequência das medidas preventivas de isolamento para conter a covid-19.
Para o chefe de Estado argentino, os resultados econômicos «teriam sido muito piores se o Estado não tivesse intervindo com medidas de apoio».