O governador do Estado de São Paulo, João Doria, voltou a fazer previsões otimistas para o desenvolvimento da vacina CoronaVac, testada pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac.
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Em entrevista desta segunda-feira (17) à rádio Band News FM, o tucano afirmou que a última e mais demorada fase de testes pode terminar em outubro, e sua produção deve ser iniciada logo em seguida, caso a eficácia e a segurança da substância seja comprovada.

A terceira fase dos testes clínicos, feitos em seres humanos, consiste em aplicar doses da vacina em voluntários – no caso da vacina chinesa, têm prioridade profissionais da saúde. Depois das aplicações, os participantes são acompanhados de perto por um período que pode levar meses ou até anos, para verificar a efetividade da imunização e também possíveis efeitos colaterais da vacina.
À Band, Doria ainda prometeu a disponibilidade de 60 milhões de doses da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS) já a partir da segunda quinzena de dezembro.
Na última semana, em entrevista à GloboNews, o diretor do Instituto Butantan fez previsão bastante diferente. Dimas Covas afirmou que o Estado deve receber da China 5 milhões de doses a cada mês a partir de outubro, acumulando 15 milhões de unidades da vacina até dezembro.
Na entrevista, o número de 60 milhões de doses produzidas localmente para o sistema público de saúde foi mencionado, mas com previsão para o fim do primeiro semestre de 2021, não dezembro.
O governador de São Paulo e a primeira-dama Bia Doria continuam isolados em casa depois de testarem positivo para a doença. O tucano disse que vem tomando cuidados contra a contaminação desde o início da pandemia, mas que pode ter contraído a covid-19 via uma embalagem infectada.