Em cerca de 80% dos domicílios no país, nenhum morador viajou nos meses de abril a agosto de 2019. O motivo alegado em quase metade dos casos foi falta de dinheiro. Daqueles em que houve alguma viagem, mais da metade ocorreu dentro do próprio estado. Dos deslocamentos por motivos pessoais, um terço foi para visitar parentes ou amigos, seguidos por lazer e para tratamento de saúde. Quase metade delas utilizou carro particular.
Esses são alguns dos resultados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua Turismo sobre o 3º trimestre de 2019, divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em convênio com o Ministério do Turismo.
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Dos 72,5 milhões de domicílios visitados, em apenas 21,8% algum morador tinha viajado no período, considerado de baixa temporada para o setor.
Para 48,9% dos que não viajaram, o motivo informado foi falta de dinheiro. Já entre os que viajaram, as razões variam de acordo com a classe social. “Observamos que as pessoas nas camadas de renda mais baixas saem mais para buscar tratamento de saúde e bem estar. Na faixa de meio a menos de um salário mínimo, cerca de uma em cada quatro viagens foi para tratar da saúde. Esse motivo não é representativo no grupo de quatro ou mais salários mínimos, chegando a apenas 4,6%”, afirma a pesquisadora Flavia Vinhaes.