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Secretário dos EUA nega favorecer Trump em protestos antirracistas

O secretário de Justiça dos Estados Unidos, William Barr, se defendeu na terça (28) diante ao comitê formado pela Câmara dos Deputados norte-americana. Barr negou acusações de que teria abusado do poder de seu cargo em favorecimento do presidente republicano, Donald Trump, em meio a protestos antirracistas no país.

A audiência realizada ontem marca o primeiro depoimento do secretário ao comitê desde que assumiu o cargo, no início do ano passado. As acusações criticam o posicionamento de Barr frente ao envio de tropas federais para dispersar manifestantes do movimento “Black Lives Mattes”. Os episódios tiveram início depois que o negro norte-americano George Floyd foi morto em maio por policiais brancos.

Segundo a Reuters, o início da audiência foi marcado por uma provocação ácida de Jerrold Nadler, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, dizendo a Barr:  “Seu período é marcado por uma guerra persistente contra o cerne profissional do Departamento [de Justiça] em um esforço aparente de obter favores para o presidente.”

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Em sua defesa, Barr acusou o Comitê da Câmara de demonizá-lo frente às acusações – em sua maioria, o grupo é composto por integrantes do Partido Democrata, oposição de Trump.

E se defendeu: “Todos devemos concordar que não há lugar neste país para multidões armadas que buscam estabelecer zonas autônomas além do controle do governo ou derrubar estátuas e monumentos que as comunidades cumpridoras da lei optaram por erguer ou destruir as propriedades e os meios de subsistência de empresários inocentes”, disse Barr sobre manifestantes.

Protestos continuam

Os EUA enfrentam mais uma noite de protestos em Portland, no estado de Oregon. Manifestações, que completam 59 noites, se agravaram depois que Trump enviou tropas federais ao local. Outras cidades nos estados de Califórnia, Texas e Virginia também reportaram protestos. Prefeitos pedem que Trump não envie federais e criticam a ação.  

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