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São Paulo quer testar 26 mil moradores de áreas vulneráveis para covid-19

Os bairros com maior tendência ao contágio foram definidos por critérios como falta de saneamento básico, água tratada e número de moradores na mesma casa

O governo do estado pretende testar 26 mil pessoas que moram em áreas de extrema vulnerabilidade para a covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2).

A partir do CEP de vítimas e pessoas que estão hospitalizadas, a secretaria da Habitação, em conjunto a secretaria da Saúde, criou um mapa de locais que estão sob pressão da Covid-19.

Critérios como falta de saneamento básico, água tratada e regiões com muitos moradores na mesma casa definiram os bairros com maior tendência ao contágio. A maior parte dos locais é de favelas, cortiços e loteamento irregulares.

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Pontos vulneráveis

O mapa de calor identificou pontos vulneráveis em bairros que lideram o número de mortes na capital, como: Sapopemba, Brasilândia, Capão Redondo, Sacomã e São Miguel.

Um deles, o Jardim Pantanal, na Zona Leste, vai ser o primeiro a ter a testagem – 3.500 dos mais de 40 mil habitantes serão selecionados por enfermeiros para fazer o exame nesta terça-feira, 14, a partir das 9 da manhã, para saber se estão com coronavírus. O bairro já registrou 128 mortes confirmadas por covid-19.

Testagem

Segundo o secretário da Habitação, Flávio Âmary, os testes serão feitos em várias regiões até sexta-feira, 17. «O objetivo é dar um apoio maior aos moradores de locais vulneráveis, sem estrutura. Nessas áreas, o coronavírus se espalha mais rápido. Começamos na capital, vamos expandir para outras cidades do litoral e do interior», diz.

Quem for testado positivo será encaminhado para uma Unidade Básica de Saúde.

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