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Penitenciárias masculinas de Brasília têm visitas virtuais

Arquivo/Agência Brasil

Nesta semana, internos que cumprem pena no Centro de Progressão Penitenciária, localizado no Setor de Indústria e Abastecimento, e nas unidades prisionais do Complexo da Papuda, em Brasília, passaram a contar com a visita virtual. O novo formato de visita foi implementado no mês passado na Penitenciária Feminina do Distrito Federal.

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As visitas presenciais estão suspensas em razão da pandemia de covid-19. Para a juíza da Vara de Execuções Penais, Leila Cury, a implementação da medida é uma forma de aproximar o interno de familiares e amigos. “Não dá para abrir mão desse formato neste momento. Quando falamos que a visita será virtual, [isso] nos remete a algo frio, pois será feita por meio de máquinas, mas, diante deste cenário pandêmico, é imprescindível”, disse a juíza, em comunicado.

Cada penitenciária recebeu cinco tablets, exceto o Centro de Detenção Provisória 2, em que o número de internos é menor. O local é destinado aos detentos com covid-19 e àqueles que cumprem a quarentena de 14 dias. As ligações de vídeo, por meio do aplicativo WhatsApp instalado em tablets, serão realizadas de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 16h. A previsão é que diariamente sejam realizadas até 30 ligações, de 3 minutos cada uma, por unidade prisional.

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O agendamento será feito após indicação do interno sobre o parente ou amigo cadastrado e autorizado como visitante. O cadastro precisa estar ativo e atualizado. A data da visitas online e a atualização dos dados, estarão disponíveis no site da Secretaria de Administração Penitenciária.

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Os 40 tablets que serão usados durante as visitas foram doados pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, como resultado das tratativas do Ministérios Público do Distrito Federal e Territórios e da Vara de Execuções Penais.

Em abril, o governo já havia disponibilizado um canal para troca de mensagens entre familiares e internos, por meio do link do cadastro de visitantes. O familiar ou amigo cadastrado acessa o mesmo link em que retira senhas para realizar visitas.

A mensagem é impressa e entregue ao interno, que poderá respondê-la. Internos em quarentena ou contaminados por covid-19 também estão contemplados com a medida. De acordo com o governo do DF, independentemente das mensagens, as informações sobre o estado de saúde de cada um são repassadas às famílias por meio das equipes das unidades prisionais.

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