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Governo estuda proibir queimadas no Pantanal e Amazônia pelos próximos quatro meses

O Ministério do Meio Ambiente está preparando um decreto que proíbe as queimadas legais na Amazônia e no Pantanal por cerca de quatro meses.

De acordo com o ministro Ricardo Salles, ao Grupo Estado, ainda não há previsão para finalizar o texto do decreto. Em 2019, uma decisão semelhante foi retomada após repercussão mundial do aumento das queimadas na região amazônica.

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Nesta terça-feira (7), o vice-presidente Hamilton Mourão confirmou ao jornal Valor Econômico a intenção de reprimir o fogo ilegal com  maior afinco nas próximas semanas. O governo tem trabalhado para dar respostas a investidores estrangeiros que cobraram o Brasil por maior combate ao desmatamento no país.

A proposta de proibir as queimadas vem na esteira de discussões sobre a performance de Ricardo Salles à frente do ministério, e a reputação externa do Brasil na questão ambiental. O presidente Jair Bolsonaro, bem como o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmam que uma campanha de «desinformação» tem manchado a imagem ambiental do país frente a governos e investidores internacionais.

Ainda, nesta quinta-feira (9), o governo se reunirá com alguns destes investidores para tentar aplacar tais críticas. Mourão, que comanda o Conselho da Amazônia, lidera o encontro, que também terá presença de representantes do ministério da Agricultura, Defesa, Justiça e Relações Internacionais.

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