Uma investigação do TCM-SP (Tribunal de Contas do Município de São Paulo) com a CGU (Controladoria-Geral da União) acusa 3.358 servidores da Prefeitura de São Paulo de receber parcelas do auxílio emergencial indevidamente.
O benefício foi criado durante a pandemia de covid-19 – doença causada pelo novo coronavírus. Entre os funcionários apontados estão ativos, inativos e pensionistas. No total, esses servidores receberam irregularmente R$ 2,1 milhões.
A prefeitura afirmou, em nota, não compactuar com o que chamou de “atos ilícitos” e que, caso seja comprovado o crime de falsidade ideológica para cada servidor, será instaurado um inquérito administrativo, “que pode resultar em sua demissão”.
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A CGU recomenda que o município notifique os funcionários para que devolvam o dinheiro das parcelas do auxílio emergencial. A controladoria diz ainda que, caso insistam em ficar com o dinheiro, os servidores estão sujeitos a responder processos civis, administrativos e criminais.
No mês passado, o TCE (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) apontou que 7.924 funcionários estaduais são suspeitos de receber parcelas do benefício federal. Seriam mais R$ 7,9 milhões pagos indevidamente.