Em entrevista coletiva a jornalistas em frente o Palácio do Alvorada nesta terça-feira (7), na qual anunciou seu próprio diagnóstico de covid-19, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre o Ministério da Saúde, que já completa 53 dias sem um chefe titular.
Hoje, quem ocupa o cargo interinamente é o general Eduardo Pazuello, que substituiu Nelson Teich após pedido de demissão em 15 de maio.
LEIA MAIS:
Interior tem mais de 70% dos novos casos de coronavírus em SP
Diretor-geral da OMS deseja rápida recuperação a Jair Bolsonaro
Recomendados
Vídeo mostra momento em que cachorro ataca aluna dentro de escola em GO; imagens são fortes
Marido que ajudou mulher pecuarista e filho médico na fuga após assassinato de idosos é preso, em MT
‘Ritual de magia’: filho confessa que matou a mãe e decepou a mão dela para sacar dinheiro em...
Bolsonaro garantiu que o interino não terá estadia permanente no cargo, porém não deu previsão para a posse de um ministro titular. O ex-capitão deixou claro, entretanto, que aprova a gestão do discreto general Pazuello, que classificou como «ruim de imprensa», mas «excelente gestor».
«É um nome que não vai ficar para sempre, está completando três meses como interino e já deu uma excelente contribuição para nós», disse o presidente. Há semanas, o governo federal não dá indícios de que está buscando um ministro para substituir Pazuello.
Neste meio-tempo, o ministério da Educação também ficou vago, após demissão de Abraham Weintraub e duas tentativas falhas de recrutar substitutos; o economista Carlos Decotelli foi afastado após descoberta de fraudes em seu currículo, e o empresário Renato Feder, ex-Multilaser, negou a proposta para assumir a pasta.
Na mesma entrevista, Bolsonaro confirmou a sondagem do líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo (PSL), para assumir o cargo de Ministro da Educação.