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Presos perdem benefícios por fazerem chamadas de vídeo com familiares

Com as visitas interrompidas em presídios de São Paulo, detentos têm utilizado os encontros virtuais pensados exclusivamente para manter contato entre os presos e seus advogados para contatar a família.

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Computadores com câmeras e microfones foram instalados nas unidades penitenciárias para contato exclusivo com advogados e defensores públicos. Apesar dos encontros virtuais não serem monitorados, agentes penitenciários entranharam o comportamento de alguns presos durante as chamadas. Na maioria dos casos, ao lado dos advogados estavam parentes do sentenciado.

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Desde o início da pandemia, cerca de 17 pessoas perderam benefícios no cárcere por utilizarem as videoconferências para entrar em contato com seus familiares. A ação é proibida por lei.

Um destes é a madrasta de Isabela Nardoni, Anna Carolina Jatobá, que no começo da última semana utilizou uma chamada com seu advogado para conversar com a família. A estratégia fez a condenada pelo assassinato da criança, em 2008, perder seu direito ao regime semiaberto, regredindo para o regime fechado.

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