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Congresso tenta anular revogação das cotas feita por Weintraub

Tentativas de suspensão ou anulamento da medida de Abraham Weintraub, ministro da Educação, que suspendeu ações afirmativas para negros, indígenas e pessoas com deficiência, já foram protocoladas em ambas as casas do Congresso Nacional.

Weintraub aproveitou o que pode ser um de seus últimos dias no cargo para revogar uma portaria de 2016 que reservava vagas para minorias em cursos de pós-graduação.

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O Ministério da Educação tentou justificar a decisão afirmando que a lei só prevê cotas e ações afirmativas para cursos da graduação, não pós.

Parlamentares se posicionaram contra a decisão do ministro. Tabata Amaral, deputada pedetista de São Paulo, anunciou sua decisão em protocolar um Projeto de Decreto Legislativo para suspender a revogação das cotas.

«O ministro da ignorância, Weintraub, revogou a portaria sobre políticas de cotas raciais na pós-graduação. As cotas, para além de promover justiça social, têm resultados acadêmicos comprovados. Não permitiremos retrocessos», escreveu Amaral em seu Twitter.

Eliziane Gama e Alessandro Vieira, lideranças do partido Cidadania do Senado Federal, também protocolaram projeto com o mesmo objetivo.

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