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Confira a cotação do dólar comercial em tempo real nesta quinta, 30 de abril

O dólar engatou firme alta nesta quinta-feira (30), véspera de feriado no País. Além de manter o cenário político local no radar, os investidores reagem à piora no humor no exterior.

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou a manutenção das taxas básicas de juros do bloco, que era esperado, mas a autoridade frustrou expectativas de que fosse ampliar a compra de ativos. Também os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram 603 mil na semana, mais ainda o total de 3,839 mi pedidos superou as expectativas (previsão 3,5 mi).

No Brasil, estão no radar as decisões desfavoráveis de ministros do STF ao presidente Jair Bolsonaro e seus filhos políticos. O ministro Gilmar Mendes, do STF, rejeitou ação de Eduardo Bolsonaro para suspender prorrogação da CPMI das fake news.

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Já o presidente disse que está discutindo novo nome para a PF, mas a Advocacia-Geral da União (AGU) vai recorrer, desdizendo o novo titular da pasta, José Levi, que ontem afirmou que o órgão não previa a apresentação de recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão que cancelou a nomeação do delegado Alexandre Ramagem.

Bolsonaro disse ainda que apresentará os seus exames para o diagnóstico do novo coronavírus, caso a AGU perca recurso na Justiça que garanta sua intimidade.

O agravamento da crise sanitária no Brasil também é acompanhada nos mercados. O Imperial College de Londres divulgou estudo que aponta o Brasil na pior situação no mundo em relação à covid-19 e que o total de mortes pela doença pode chegar a 9,7 mil até o próximo domingo.

Mais cedo, a taxa de desemprego no País ficou em 12,2% no trimestre até março, abaixo da mediana do mercado (12,4%, intervalo de 11,9% a 12,9%), o que ajudou a apoiar a desinclinação da curva de juros mais cedo.

Às 9h27, o dólar à vista subia 0,87%, a R$ 5,4025. O dólar para junho, mais líquido a partir de hoje, avançava 1,20%, a R$ 5,4080. A alta reflete ainda reação dos «comprados» em câmbio (apostaram na elevação de preços), após o dólar à vista ter caído mais de 5% desde segunda-feira.

Cotação do dólar e do euro em tempo real:

Dólar comercial

Euro

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