«As cenas que eu vivi no hospital eu vou levar comigo para o resto da vida; foi uma situação de guerra.» O relato é da enfermeira brasileira Cláudia Aparecida de Moraes, funcionária de um hospital de Milão, uma das regiões mais atingidas pela covid-19 na Itália.
Cláudia contou na entrevista à Rádio Bandeirantes que demorou para acreditar que a situação ia chegar ao caos que se tornou o sistema de saúde do país.
Para evitar contaminar a família dela, Cláudia se isolou; desde então, passou a viver em um quarto em outro endereço, longe do marido e da filha.
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Ela conta que vai todos os dias para o hospital com uma mala, porque várias vezes fica por lá, dependendo da situação do pronto-socorro.
A enfermeira relatou que, quando a quantidade de pacientes em estado grave se tornou maior do que a capacidade de atendimento do hospital onde trabalha, médicos tiveram que escolher de quem cuidar primeiro.
A quarentena na Itália, o país mais atingido pela covid-19 na Europa, vai até o dia 3 de maio.
O governo começou a reabrir aos poucos os comércios das regiões menos atingidas para evitar novos surtos até que a doença esteja controlada.
Mais de 22 mil pessoas morreram vítimas da doença no país.