Um total de 2 milhões de máscaras de tecido serão confeccionadas por costureiros de comunidades carentes e distribuídas para a população desses locais até o final de maio, na capital e em outros seis municípios do estado: Ferraz de Vasconcelos, Guarulhos, São José do Rio Preto, Cerquilho, Ibitinga e Peruíbe.
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O projeto, anunciado ontem pelo governo do estado de São Paulo e pela Prefeitura de São Paulo, vai pagar R$ 2 por máscara confeccionada a 740 profissionais autônomos de costura por meio do Instituto BEI e do Instituto Rede Mulher Empreendedora. Os itens serão distribuídos a pessoas das mesmas comunidades de onde são os costureiros.
Na semana passada, o Ministério da Saúde passou a recomendar o uso de máscaras comuns, de tecido, como forma de proteção extra para quem precisa sair de casa. O órgão colocou em seu site instruções sobre como confeccioná-las e usá-las. As peças são de uso individual e devem cobrir o queixo e o nariz. A pessoa não deve tocar no tecido da máscara. É preciso lavar as mãos antes de colocá-la e trocar a cada duas horas. Depois de usada, a máscara deve ser lavada com água e sabão.
A produção foi iniciada na última segunda-feira, na Etec (Escola Técnica Estadual) de Heliópolis, na zona sul da capital. Foram instaladas cortinas de isolamento entre os postos de trabalho para adequar o espaço a regras sanitárias. Outro projeto, esse da Prefeitura de São Paulo, vai contratar costureiras e artesãos para produzir máscaras, aventais e protetores faciais para profissionais da saúde e assistência social. Serão selecionadas entidades sociais para a produção dos equipamentos de proteção.