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Alesp adia 2ª votação da Reforma da Previdência em meio a agressões entre deputados

A Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) decidiu adiar a segunda votação da Reforma da Previdência na noite desta quarta-feira (19). Durante a discussão da proposta, a Casa voltou a ser palco de agressões e confusão entre deputados, além de protestos.

O deputado Teolinio Barba (PT) partiu para cima e tentou agredir com socos Arthur do Val (Patriota), conhecido como «Mamãe Falei». Em outro momento, a deputada Márcia Lia (PT) tentou tirar o celular da mão de Douglas Garcia (PSL), que gravou e a chamou de «louca, doida e corrupta.»

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Durante a sessão, deputadas da oposição protestaram contra o presidente da Assembleia, Cauê Macris (PSDB), com cartazes que o chamavam de machista.  A manifestação causou confusão na Casa. Carla Morando (PSDB) se manifestou contra o posicionamento das parlamentares.

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«Eu tenho vergonha dessas mulheres que não me representam e que não representam as mulheres de verdade dessa Casa. Vocês não prestam, vocês são uma escória», declarou.  A deputada Beth Sahão (PT), por sua vez, reagiu à declaração da colega, afirmou que se sentiu ofendida e que vai levar o caso ao Conselho de Ética.

Cauê Macris também chegou a chamar a Polícia Militar durante a sessão para deter um manifestante que teria feito um gesto indicando roubo.

Na terça-feira, os parlamentares aprovaram a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) em primeiro turno com 57 votos. Já a segunda votação foi adiada para o dia 3 de março.

A proposta estabelece idade mínima para aposentadoria dos servidores públicos do Estado, de 62 anos para mulheres e 65 para homens. Também acaba com o recebimento de adicionais por tempo de serviço e proíbe a acumulação de vantagens temporárias – como o recebimento de valores adicionais na aposentadoria por ter exercido cargos de chefia no serviço público.

 

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