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Suspeito de queimar morador de rua na Mooca pode ser inocente

Depoimento colhido pela Ouvidoria das polícias de São Paulo pode mudar o rumo das investigações sobre a morte de um morador de rua, na Mooca (zona leste de SP).

A nova suspeita partiu do padre Júlio Lancelotti, vigário episcopal do Povo da Rua na Arquidiocese de São Paulo. Segundo o ouvidor das polícias de São Paulo, Benedito Mariano, o religioso esteve com Flausino Cândido Filho, suspeito de matar um catador de lixo, e reforçou a ideia de que talvez não seja o homem – que está preso – o responsável pelo crime.

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Benedito Mariano diz que o depoimento do padre coincide com a descrição de uma mulher, que também é moradora da região. Ela teria dito que Flausino Cândido Filho, preso suspeito do crime, tem dificuldade de locomoção, e por isso não seria o homem que aparece correndo após o incêndio em uma imagem de câmera de segurança que foi usada pelos policiais na investigação.

O ouvidor vai pedir para a Polícia Científica uma perícia das imagens da pessoa ateando fogo no morador de rua.

Carlos Roberto Vieira da Silva, 39 anos, morreu na manhã de 6 de janeiro, após sofrer queimaduras graves em 70% do corpo.

Flausino foi preso dois dias depois, suspeito de provocar o crime e, segundo a polícia, teria confessado.

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