O governo da França cedeu aos manifestantes neste sábado (11) e retirou «provisoriamente» um dos principais pontos da reforma previdenciária proposta pelo presidente Emmanuel Macron, a elevação para 64 anos da idade mínima para aposentadoria integral.
Atualmente, esse piso é de 62 anos, mas diversas categorias, especialmente servidores públicos, conseguem se aposentar antes.
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«Para demonstrar minha confiança em relação aos parceiros sociais e não prejudicar o resultado de seus trabalhos para alcançar o equilíbrio [no sistema previdenciário] até 2027, estou disposto a retirar a medida que consiste em convergir progressivamente a partir de 2022 para uma idade de equilíbrio de 64 anos em 2027», diz um comunicado do primeiro-ministro Édouard Philippe.
A CFDT, maior sindicato da França e tido como moderado, «aplaudiu» o recuo do governo e se disse disposto a continuar negociando. O último sábado foi marcado por uma nova jornada nacional de protestos contra a reforma previdenciária, a quinta desde o início de dezembro.
De acordo com sindicatos, 150 mil pessoas participaram da marcha em Paris. Muitas categorias, como professores e médicos, querem a retirada total do projeto, que universaliza o sistema de aposentadorias na França, hoje formado por 42 regimes diferentes.