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Onze anos depois, policiais são condenados por fraude processual no caso Patrícia Amieiro

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Após dois dias de julgamento e 11 anos de espera, dois policiais militares são condenados a três anos de prisão e 60 dias-multa pelo crime de fraude processual no caso Patrícia Amieiro. Marcos Paulo Nogueira Maranhão e Willians Luis do Nascimento, por outro lado, foram absolvidos das acusações de tentativa de homicídio.

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Os réus poderão recorrer em liberdade. O Tribunal do Júri também absolveu os PMs Fabio da Silveira Santana e Márcio de Oliveira Santos, que respondiam apenas por fraude processual.

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Foram mais de 20 horas de julgamento com a presença dos réus, testemunhas, advogados, peritos e policiais responsáveis pela investigação. Aos 24 anos, a engenheira desapareceu em junho de 2008, quando voltava para casa após sair de uma festa no Morro da Urca, zona sul do Rio de Janeiro.

O carro que ela dirigia teria sido alvo de disparos depois de ter sido confundido com o de um traficante na chegada à Barra da Tijuca, na Zona Oeste.

O Ministério Público concluiu, com base no inquérito policial, que após perder o controle do veículo e bater em dois postes e uma mureta, Patrícia foi retirada do carro, que foi jogado pelos PMs no canal Marapendi para dificultar a apuração do caso. Os restos mortais dela nunca foram encontrados.

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