O dólar comercial subiu na segunda-feira (18) 0,30%, a R$ 4,2061 na venda. Esse foi o maior valor nominal, sem considerar a inflação, desde a criação do real, em julho de 1994. Para bater o recorde real, a moeda norte-americana teria que ultrapassar a marca de R$ 10,81, segundo cálculos da Economatica. No ano, o dólar acumula alta de 8,56% sobre o real. No mês, o avanço é de 4,89%.
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A sessão de segunda foi negativa para divisas emergentes conforme pesaram dúvidas sobre a situação comercial entre Estados Unidos e China. Segundo a CNBC, fontes do governo chinês estão pessimistas com as negociações diante da relutância do presidente dos EUA, Donald Trump, em remover tarifas.
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“É um momento delicado da relação do EUA com a China, quando tudo parece estar acordado, os Estados Unidos mudam as regras, o que tem preocupado bastante”, disse Jefferson Laatus, estrategista-chefe do grupo Laatus.
Para Laatus, as tensões políticas na América Latina também podem estar “contaminando” os mercados. “Então, temos o cenário externo, somado a incertezas internas, além de no mês de novembro existir uma grande remessa de capitais de filiais que mandam para suas matrizes para fora do país”, afirmou.
O Ibovespa, principal índice da B3, fechou em baixa moderada, de 0,27%, a 106.269,25 pontos, em dia de exercício de opções sobre ações.