Diante do cenário de fraqueza da economia e de inflação baixa, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central reduziu a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, a 5% ao ano. Foi o terceiro corte consecutivo dessa magnitude.
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Com isso, a Selic atinge uma nova mínima da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.
A decisão foi unânime e já era esperada pelo mercado financeiro.
O Banco Central indicou ainda que deverá realizar novo corte de igual tamanho em sua próxima e última reunião deste ano, em dezembro, levando a taxa de juros a 4,5% ao ano.
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Com a nova redução da Selic, os investimentos em renda fixa seguem perdendo atratividade e a melhor estratégia agora é diversificar. “A diversificação será cada vez mais importante para proteger o seu patrimônio e fazer seu dinheiro render melhor”, afirma Daniel Jannuzzi, especialista de investimentos da Magnetis.
Segundo Jannuzzi, no entanto, o investidor não deve simplesmente descartar a renda fixa de sua carteira. “Ela serve como um colchão para amortecer o sobe e desce do mercado e para dar liquidez para eventuais rebalanceamentos, ou seja, comprar bons ativos quando a Bolsa cai, por exemplo”, explica o especialista.
Jannuzzi lembra ainda que a renda fixa deve ser usada como colchão de liquidez: aquele dinheiro que pode ser acessado a qualquer momento. “É uma reserva para emergências, por exemplo, ou o dinheiro guardado para objetivos de curto prazo, como uma viagem nos próximos meses”, afirma o especialista.
