O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), 39 anos, reagiu bem à sessão de quimioterapia a que foi submetido por 30 horas no Hospital Sírio-Libanês. A sessão acabou por volta das 15h de ontem e ele não teve complicações, como enjôos, comuns nesse tipo de tratamento. Covas foi diagnosticado com câncer entre o esôfago e o estômago e passará por mais duas sessões de quimioterapia.
Covas continua internado para tratar de uma tromboembolia pulmonar detectada na semana passada e não há previsão de alta. Amanhã ele deve passar por nova avaliação. Quando essa embolia estiver controlada ou curada é que ele deve sair do hospital.
Ontem, Covas teve agenda intensa: ele se reuniu no total com oito secretários municipais ao longo do dia, além do presidente da Câmara, Eduardo Tuma (PSDB), do secretário-executivo e do chefe de gabinete.
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Entre outros assuntos discutidos, o prefeito despachou sobre as regras para patinetes, que devem ser publicadas hoje.
Refluxo precisa ser tratado
O refluxo gastroesofágico, causador de azia e queimação, quando crônico, pode ocasionar tumor no trânsito entre o estômago e o esôfago, como o que acometeu o prefeito Bruno Covas. “Esta região não tem preparo para lidar com acidez. Cria-se um calo, alerta de risco para o câncer”, explica Ricardo Barbuti, gastroentereologista do Hospital das Clínicas.
Hereditariedade influi, diz o cirurgião do aparelho digestivo Tércio Genzini, do Grupo Leforte: “A partir dos 40 anos, com histórico, aconselha-se o exame.” O diagnóstico é por endoscopia. Em casos leves, receita-se antiácidos, medicamentos e mudança de hábitos. Os casos graves podem necessitar de cirurgia.