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Clube alemão demite jogador turco por apoiar ofensiva aos curdos na Síria

O St. Pauli, clube que disputa a segunda divisão do Campeonato Alemão, anunciou nesta segunda-feira (14) a demissão do jogador turco Cenk Sahin por ter apoiado a ofensiva do seu país contra os curdos na Síria.

Em um comunicado, o time alemão afirmou que o meio-campista de 25 anos «desrespeitou os valores» da instituição. Sahin prestou apoio ao ataque turco através de uma publicação no Instagram.

«Depois de diversas conversas entre os dirigentes do clube e o jogador, Cenk Sahin foi liberado dos treinamentos e jogos de forma imediata. Os fatores principais para a decisão foram o desrespeito aos valores do clube e também a necessidade de proteger o atleta», escreveu o St. Pauli.

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Segundo o time alemão, o contrato do atleta continuará sendo respeitado, mas Sahin estará livre para treinar e jogar em outro clube.

Além de Sahin, os jogador Cengiz Ünder, da Roma, e Merih Demiral, da Juventus, também apoiaram nas redes sociais as ofensivas do governo do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Os dois principais clubes do país, Fenerbahçe e Galatasaray, também se mostraram a favor da ação.

O perfil oficial da seleção turca postou uma foto com a delegação do país prestando continência após a vitória contra a Albânia, pelas Eliminatórias para a Eurocopa de 2020.

Revelado pelo Basaksehir, Sahin também possui passagem pelo Ingolstadt. Nesta temporada, o atleta atuou em apenas uma partida, contra Lübeck, pela Copa da Alemanha

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