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Igrejinha da Pampulha é reaberta após obras de restauro

Entre as curvas e linhas projetadas por Oscar Niemeyer, a joia da arquitetura modernista no Brasil. Nos painéis e azulejos, detalhes pintados por Candido Portinari revelam a vida e a obra de São Francisco de Assis. Patrono da igrejinha da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), como é carinhosamente chamada desde 1943, o santo foi celebrado na última sexta-feira pelos católicos em data que marcou também a reabertura do cartão-postal para a população após quase dois anos fechado.

Além de autoridades como a presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Kátia Bogéa, a cerimônia de entrega da revitalização contou com a presença do arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira, e a tradicional bênção dos animais.

As atividades foram retomadas, mas a agenda de casamentos da Igrejinha só será reaberta a partir de janeiro de 2020, conforme a Arquidiocese.

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A restauração

Com investimentos de R$ 1,1 milhão, as obras cumpriram recomendações da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para manutenção do Conjunto Moderno da Pampulha como Patrimônio Mundial da Humanidade.

Além de Niemeyer e Portinari, a igrejinha tem as assinaturas de Alfredo Ceschiatti, nas esculturas, Paulo Werneck, nos painéis de arte abstrata, e Roberto Burle Marx, no paisagismo do entorno. Para evitar ações de vandalismo na estrutura, a prefeitura ainda investiu na modernização dos sistemas de segurança.

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