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Ampulheta gigante na Avenida Paulista será alerta para riscos cardiovasculares do diabetes

Foto: Reprodução

De sexta a domingo (27 a 29), a campanha «Quem Vê Diabetes Vê Coração» vai colocar uma ampulheta gigante na Avenida Paulista. A intenção é conscientizar os passantes sobre a importância do tempo para a prevenção dos riscos que a diabete traz ao coração.

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Na altura do Conjunto Nacional, a ação será promovida em parceria com a ADJ Diabetes Brasil, e também levará exames gratuitos de glicemia (ponta de dedo) e colesterol, jogos educativos com testes de conhecimento sobre a relação do diabetes com doenças cardiovasculares, além de uma exposição de fotografias produzidas por pacientes com diabetes.

CONHEÇA OS RISCOS

Segundo pesquisa da International Diabetes Federation, mais de 12 milhões de brasileiros vivem com diabetes – esse número equivale a toda a população de São Paulo. E, embora os problemas cardiovasculares sejam a maior causa de mortes ligadas à diabetes, ainda há pouco conhecimento sobre tais riscos.

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Uma pesquisa promovida pela campanha, em parceria com a Editora Abril, revelou que 90% dos entrevistados sentem falta de informações sobre a relação do diabetes com o sistema cardiovascular.

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Durante o levantamento, 80% dos brasileiros com diabetes tipo 2 entrevistados apresentaram pelo menos um dos indícios de possível comprometimento cardiovascular, como tontura, dores no peito e nas pernas, bem como falta de ar ou palpitação no peito.

Ainda assim, para 60% destes pacientes as informações relacionadas ao coração foram insatisfatórias ou não mencionadas pelos médicos na última consulta para controle da doença. Não bastasse isso, embora 62% terem sido diagnosticados há pelo menos cinco anos, 64% disseram ter dificuldades em seguir seus tratamentos à risca.

Além da carência de informações sobre o assunto, o desconhecimento da relação do diabetes com o coração também interfere no cotidiano das famílias dos pacientes. Isso porque, segundo a pesquisa, pelo menos 63% das pessoas com diabetes passaram a ter mais gastos com a saúde após sofrerem um evento cardiovascular sério, como infarto.

Enquanto isso, 38% consideram que ficaram com a vida mais limitada, 31% passaram a depender mais de serviços de saúde e 23% ficaram mais deprimidos. Também presente nessa rotina pós-complicação com o coração estão o medo de morrer, com 18%, e a dependência de outras pessoas, com 13%3.

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