O mercado de trabalho no Brasil começou a reagir lenta, mas progressivamente, a partir do segundo semestre de 2018. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram que de agosto do ano passado a julho deste ano, a economia brasileira criou 521,5 mil novos empregos formais.
Em sua Carta de Conjuntura, divulgada nesta quarta-feira, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que quase todas as vagas novas oferecem remuneração máxima de até dois salários mínimos.
As duas primeiras faixas salariais (de até um e de até dois salários) têm saldos positivos – o número de contratações supera o de demissões no período. Para os outros níveis salariais, mais altos, a dispensa de trabalhadores foi maior que o total de admissões.
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“Nos últimos doze meses, os quatro maiores setores empregadores do país – indústria de transformação, construção civil, comércio e serviços – mostram uma dinâmica marcada por uma criação maior de empregos com remuneração entre 1,01 e 2,0 SMs [salários mínimos] e uma destruição de vagas com salário superior a este patamar”, descreve a Carta de Conjuntura do Ipea.
Os secretários do Ministério da Economia Carlos da Costa e Rogério Marinho informaram ontem que a área econômica do governo anunciará em outubro um pacote de medidas para estimular o emprego.