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ABC tem déficit de 38 profissionais pelo Mais Médicos

Somadas cinco cidades, o ABC ainda não conseguiu repor 38 vagas de médicos generalistas pelo programa Mais Médicos. Saiba mais.

Somadas cinco cidades, o ABC ainda não conseguiu repor 38 vagas de médicos generalistas pelo programa Mais Médicos – chamado de Médicos pelo Brasil no governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Atualmente, são 113 profissionais contratados via convênio com Ministério da Saúde, porém, a mão de obra era composta por 151 atendentes em setembro de 2018, sendo que 75 cubanos, mas agora não há mão de obra do país.

Os municípios com maiores déficits de reposição são Santo André, São Bernardo e Mauá, todos com 11 vagas em aberto. Por sua vez, Ribeirão Pires e Diadema ainda buscam, respectivamente, mais três e dois médicos. São Caetano não aderiu ao programa e Rio Grande da Serra não informou sobre o seu quadro.

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Mauá era a cidade com maior número de cubanos pelo Mais Médicos: 31 dos 46 generalistas. Ao todo, o quadro cobria todas as 23 UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Atualmente, a cidade tem 35 médicos brasileiros, com vagas abertas em oito postos.

Há um ano, Santo André contava 34 médicos pelo programa do governo federal (18 cubanos) em 21 unidades de saúde. Neste momento, há 23 profissionais (22 brasileiros e um boliviano), atuando em 15 locais de atendimento. O governo tenta repor quatro vagas via Mais Médicos e outras sete por meio da FUABC (Fundação do ABC).

Por sua vez, São Bernardo registrava 40 profissionais generalistas, sendo 17 nascidos em Cuba. Hoje, o município dispõe de 29 médicos por meio do programa federal, todos brasileiros. A administração informou que deslocou a equipe própria para suprir o deficit de atendimento.

Justiça

Depois da Prefeitura de São Paulo dispensar 37 profissionais ao não renovar o convênio com o programa Mais Médicos, a 21ª Vara Cível Federal da capital determinou a recontratação dos médicos por mais seis meses. A ação civil pública foi impetrada por três movimentos contra o paço e a União.

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