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Kirchner será bem-vinda no Mercosul se topar abrir o bloco, diz Guedes

Ministro da Economia, Paulo Guedes José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira em evento do Santander que, se o candidato da ex-presidente Cristina Kirchner vencer as eleições na Argentina e quiser fechar o Mercosul, atrapalhando o acordo com a União Europeia, o Brasil sairá do bloco. «E se a Kirchner quiser fechar (o Mercosul para acordos externos)? Se quiser fechar, a gente sai do Mercosul. E se quiser abrir? Então vou dizer bem-vinda moça, senta aí», disse.

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Ele minimizou ainda um agravamento da crise da Argentina e seu impacto para o Brasil. Segundo ele, a indústria automotiva só é tão afetada porque a economia brasileira é muito fechada. «Nosso foco é recuperar a nossa dinâmica de crescimento. Desde quando o país, para crescer, precisou da Argentina? Quem disse que esse é o modelo que a gente quer, queremos ter indústria competitiva», disse.

Ao falar sobre a reforma da Previdência, Guedes afirmou que vai tentar, «mais para frente», passar um regime de capitalização no Congresso. Em relação à reforma tributária, afirmou que não haverá surpresas e que o governo garantirá previsibilidade. «Há previsibilidade, não tem susto, não tem surpresa. Não vem um imposto único e acabou tudo. Vamos pegando os impostos, simplificando, criando bases, tentando reduzir alíquotas», disse

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